Carta pessoal
Duque de Caxias, 1 de Novembro de 2010
Amado irmão Augusto,
Gostaria de lhe anunciar que no próximo mês estarei me casando oficialmente e ficaria muito feliz se você fosse o meu padrinho. A data do casamento será 15 de Dezembro. Já faz muito tempo que estamos separados, mas nunca esqueci do meu irmãozinho que a essa altura já deve estar um homem feito e cheio de namoradas. Podemos aproveitar sua vinda para conversarmos um pouco e falar de nossas vidas. Sinto muita saudade!
Lhe aguardo ansiosamente.
Um abraço,
Marcus Vinicius
Artigo de opinião
UMA DÍVIDA A SER PAGA...
Incluir pessoas que em certo momento de suas vidas foi lhe tirado o direito de estudar, numa sociedade como a de hoje, parece ser algo bem difícil. Mas será que por sua dificuldade continuaremos segregando, rotulando?
É bem verdade que focar apenas nessa parcela da sociedade “excluída” não resolve todos os problemas, mas nem por causa disso vamos esquecer de jovens e adultos que não tiveram a oportunidade de estudar em sua idade regular devido a diversos fatores: cuidar dos filhos, trabalhar, ajudar os pais em casa etc.
É um trabalho que deve ser feito com bastante dedicação, pois estamos lidando com vidas que já “fracassaram” uma vez e hoje voltam à escola com o medo de fracassarem novamente.
É evidente que um ensino de qualidade, que produza bons resultados, que forme cidadãos críticos capazes de “interpretar” o mundo deveria ser feito no ensino regular e evitando futuramente essa demanda de jovens e adultos analfabetos, mas não podemos também simplesmente fechar os olhos e fingir que nossa educação hoje não possui analfabetos, pois possuem, pelo menos, a capacidade de assinarem seus nomes. Se nos resumirmos a isso creio que é melhor fecharmos as portas das escolas.
O analfabetismo existe, é em larga escala e é problema atual. Devemos sim promover um ensino de qualidade na classe regular, mas devemos também resolver o problema do analfabetismo que “insiste” em estar presente.
Receita
Bolo queijadinha de micro-ondas
Ingredientes
• 500 ml de leite
• 4 ovos
• 6 colheres de sopa de farinha de trigo
• 1 lata de leite condensado
• 2 colheres de sopa de açúcar
• 100 g de coco ralado
• 100 g de queijo parmesão ralado
• Calda:
• 6 colheres de sopa de água
• 6 colheres de sopa de açúcar
Modo de Preparo
• Faça a calda misturando o açúcar com a água em uma forma apropriada
• Leve ao micro-ondas por 6 minutos na potência alta, ou até caramelizar
• Reserve
• Bata no liquidificador todos os ingredientes do bolo e despeje na forma caramelizada
• Leve ao micro-ondas por 10 minutos na potência alta
• Deixe esfriar um pouco e desenforme
• Sirva gelado
Cardápio
Café da manhã
Croissants
Bisnagas
Presunto
Queijo
Manteiga
Pão francês e suíço
Sucos diversos
Café
Leite
Almoço
Arroz
Feijão
Bife com fritas
Farofa
Salada
Jantar
Peito de frango grelhado
Arroz
Salada de alface
Descrição
Eu vivo num quarto... pequeno, com paredes brancas e lisas, uma janela de ferro que por ser tão antiga já se pode ver as ações do tempo: grades tortas e enferrujadas, sem qualquer cor que inspire sentimentos considerados “felizes”, ao contrário disso, nela só enxergamos uma cor tão opaca, sem vida. Uma porta sanfonada sem maçaneta e apenas com o trinco feito de plástico, num tom de bege claro, também marcada um pouco pela ação do tempo.
Nesse quarto podemos encontrar uma bicama toda de madeira mogno bem trabalhada com colchões de ótima qualidade nas cores branca e verde. Temos também uma cômoda muito antiga feita toda de madeira maciça e que foi passada de geração a geração. Por ser tão antiga podemos notar seus detalhes de ferro enferrujados e que traz uma memória de vários acontecidos. Uma escrivaninha com livros, DVDs e CDs também de madeira na cor mogno. Um computador com um monitor de LCD de 22 polegadas da marca LG, CPU com 350HD, 3G de memória, várias entradas para cartões de memória, 9 entradas USB, leitor e gravador de cd e DVD, mouse óptico, caixas de som, teclado, nobreak e um modem 3G de acesso a internet da Vivo.
Fábula
Um incêndio na mata
Era uma vez um grupo de animais que viviam numa floresta que se chamava: “Floresta de Todos Nós”. Nela vivia o Sr. Castor, com seus dentes que moldavam qualquer tipo de madeira, o Sr. Coelho, que com sua enorme velocidade não tinha ninguém que pudesse vencê-lo numa corrida, a dona Girafa, que com seu pescoção pegava os alimentos em qualquer altura que estivessem, o rei Leão que tinha um rugido que assustava a tudo e a todos, a dona Hipopota que só perdia no tamanho para o Sr. Elefante e a dona Formiguinha que com seu tamanhozinho trabalhava sem cessar.
Cada um tinha o seu papel na Floresta de Todos Nós, mas num determinado dia algo inusitado estava acontecendo na floresta e o Sr. Coelho muito rápido e esperto virou para os demais animais e falou:
- Vocês já perceberam que as aves têm ido para o sul e nem é época para migrarem para lá? Além disso desde manhã tenho sentido um cheiro diferente.
Dona Girafa levantou seu pescoção com o objetivo de avistar alguma coisa e disse;
- Sr. Coelho, não consigo avistar nada de diferente na floresta. O que o senhor acha que é?
O Sr. Castor que tinha acabado de acordar e estava saindo de sua toca disse:
- Eu até queria ajudar, mas estou tão resfriado hoje que estava sem forças até para levantar da cama.
O Sr. Elefante com enormes e estrondosos passos vinha caminhando para perto dos outros animais e disse;
- Eu estava ouvindo a conversa de vocês e vim falar que alguns animais pela manhã deixaram a floresta.
Todos se espantaram e começaram a debater acerca de tal assunto que estava tão confuso. O que estava acontecendo que estava deixando todos os animais assustados?
O debate estava tão alto que acabou por acordar também o rei Leão que com um rugido apavorante assustou os demais animais e fez com que se calassem. Ele foi andando em direção até os pobres animais apavorados e com uma voz grave e estrondosa perguntou:
- O que está acontecendo aqui? Vocês discutem tanto que me fizeram acordar de meu adorável sono.
Dona Hipopota com toda sua delicadeza virou para o rei Leão e disse:
- Olá meu adorável rei! Estamos discutindo acerca do estranho acontecido de hoje.
O leão mais calmo indagou:
- Que acontecido?
Dona Hipopota com todo seu charme lhe respondeu:
- Grande rei, alguns animais deixaram a floresta e as aves não param de migrar para o sul. Além de que um cheiro muito estranho temos sentido.
O rei Leão encheu seus grandes pulmões e numa cafungada conseguiu sentir o tal cheiro estranho que estava receando os outros animais.
- É, creio que também desconheço esse cheiro. O que deve ser?
O rei então tomou uma decisão e lhes informou:
- Mandarei o Sr. Coelho checar na direção do cheiro para ver o que é.
- Sr. Coelho, você que é o mais rápido entre nós vá checar o que é está produzindo esse cheiro e volte rápido para nos informar.
Nessa mesma hora o Sr. Coelho bateu em retirada e numa velocidade enorme foi em direção ao cheiro.
Passado alguns minutos, o Sr. Coelho voltou mais rápido ainda e com um enorme semblante de desespero em sua face.
- O que é que aconteceu Sr. Coelho? Perguntou o Sr. Castor.
- É... é... é...
- Desembucha! Disse a dona Girafa.
- É... é... é...
- Aperta ele! Retrucou o Sr. Elefante
Num enorme rugido o rei Leão pediu o silêncio de todos.
- Sr. Coelho, conte-nos o que viu.
- Uma enorme chama vem varrendo toda a floresta e os animais estão correndo desesperados em direção ao sul.
Todos se espantaram e começou um alvoroço onde ninguém entendia ninguém. Todos diziam que deveriam fugir antes que as chamas chegassem onde estavam.
Nesse momento vinha chegando a dona Formiguinha que ouvira toda a história e o desespero do animais.
- Vocês ficam reclamando e dizendo que temos que fugir daqui logo. Mas vocês vão abandonar o lugar que vivem desde crianças?
Todos num só coro disseram:
- Mas é claro! Nós é que não vamos ficar aqui para morrer.
A dona Formiguinha disse:
- Então terei que lutar sozinha para salvar minha casa que com muita dificuldade consegui construir.
Dona Formiguinha então começou a pegar um pouquinho de água num riacho que passava ali perto numa folha bem pequenina e caminhar em direção ao fogo.
Os animais vendo o tamanho esforço da dona Formiguinha choraram lembrando os ótimos momentos que passaram juntos na Floresta de Todos Nós. E imediatamente decidiram que juntos poderiam salvar aquele lugar. Cada um da sua maneira pegaram a água do riacho e foram em direção ao fogo.
O trabalho em equipe deles foi tão grande que ao final do dia conseguiram apagar o fogo e salvar suas casas.
As produções poderiam ter sido mais desenvolvidas... Além disso, se viessem acompanhadas de uma pequena reflexão sobre as características, enriquceria sua postagem. Tenho alguns comentários a respeitos dos seguintes gêneros:
ResponderExcluir- Carta: o que foi produzido se aproxima de um convite ou recado. A carta apresenta mais elementos.
- Artigo de Opinião: um bom artigo exige maior profundidade na análise e boa dose de argumentação sólida.
- Cardápio: caso seja de um estabelecimento comercial, é necessário que sejam colocados os preços. No caso de um cardápio doméstico, seria interessante colocar as quantidades...